Vivemos um tempo em que muitas pessoas têm se afastado das igrejas locais, não por rebeldia contra Deus, mas por frustrações acumuladas dentro da própria comunidade da fé.
Por vezes, o que se encontra dentro de alguns ambientes religiosos é um cristianismo sem Bíblia, sem arrependimento, sem discipulado e sem evangelho.
O ambiente se torna tão cheio de tradições humanas, julgamentos e promessas de bênçãos materiais, que o Cristo das Escrituras vai ficando em segundo plano.
Quando alguém começa a despertar e questionar esse sistema religioso, muitas vezes não encontra espaço para diálogo, mas apenas repreensão e exclusão.
É nesse contexto que muitos decidem sair, e sim, alguns deles passam a falar publicamente. E aqui precisamos de sabedoria para discernir o que está acontecendo.
É fácil criticar quem saiu e hoje expõe falhas das igrejas nas redes sociais, como se todos estivessem apenas "amargurados", “em busca de likes” ou “falando por vaidade”.
Mas talvez o que estamos vendo não seja apenas mágoa, mas um grito de alerta. Talvez o que muitos estão tentando fazer, ainda que de forma imperfeita, é evitar que outros permaneçam no engano.
E, sejamos honestos, se a igreja estivesse realmente cumprindo seu papel, de ensinar a Palavra, discipular com amor e viver o evangelho com seriedade, haveria menos espaço para esse tipo de denúncia pública.
É preciso entender que muitas dessas pessoas falam não por ódio, mas por dor. Elas choraram sozinhas, foram rejeitadas, rotuladas, julgadas moralmente, silenciadas.
Elas vêem amigos e familiares presos a um sistema religioso que pouco ou nada tem a ver com o evangelho de Cristo. Por isso, falar se tornou a única forma de expressar o que viveram.
Não se trata de zombar da fé, mas de alertar que a fé verdadeira não pode estar edificada em tradições humanas (Marcos 7:13), mas em Cristo Jesus e na sua Palavra.
Por outro lado, é verdade que alguns exageram. Quando a crítica vira escárnio e a dor vira plataforma para ataque pessoal e monetização, o foco se perde.
Efésios 4:15 nos ensina a falar “a verdade em amor” e 1 Pedro 3:16 nos exorta a manter a consciência limpa, mesmo quando damos razão da nossa fé.
Expor erros com intenção de ajudar é legítimo. Mas zombar, ferir e ironizar a fé alheia nunca será o caminho de Cristo.
Aos que continuam na igreja: não ignorem a crítica. Ela dói, mas pode ser justa. A frieza espiritual, o legalismo, a ignorância bíblica e a falsa piedade são reais.
Muitos acham que são convertidos apenas por estarem sentados em um banco, mas nunca nasceram de novo (João 3:3).
É mais fácil se ofender com quem saiu do que olhar com honestidade para dentro e ver que há uma geração vivendo um cristianismo vazio, emocionalista e superficial.
Aos que saíram: se vocês crêem que encontraram a verdade, vivam-na com graça, humildade e temor. Que o testemunho de vocês seja luz, e não espinho.
Que falem sim, se necessário, mas com amor, com reverência e com a intenção de edificar. Pois todo juízo será pesado com a mesma medida (Mateus 7:2).
No fim, o que Deus espera de todos nós, os que estão e os que saíram, é arrependimento verdadeiro (Atos 17:30), fé obediente (Tiago 2:17) e um coração quebrantado (Salmos 51:17).
Que possamos ser mais sensíveis ao Espírito Santo e menos guiados pelo orgulho. Que o zelo pela verdade não se torne instrumento de destruição, mas de restauração.
E que o nome de Cristo, não o nome da instituição, seja o centro de tudo para honra e glória do nosso Deus.
Louvado seja Deus, tudo Deus conhece, nada é por acaso, em tudo a propósito de Deus, a verdadeira religião, consiste em atender dentro do possível, O POBRE, A VIÚVA E O NECESSITADO, ASSIM SENDO, por fé, alcançaremos misericórdia, façamos o bem, no tempo oportuno, amigo de Deus na pessoa amada do nosso Senhor Jesus Cristo, em um fiel e bom testemunho.
ResponderExcluirIr.Sóstenes dos Santos nascimento, Várzea alegre Ceará.
ExcluirAmém 🙌🏻🙌🏻✨✝️
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