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QUANDO A VIDA SE VAI, O QUE PERMANECE?

“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:12)

A morte é uma realidade inevitável e quando ela visita o nosso lar, somos levados à reflexão. Recentemente perdi dois tios queridos, um distante e outro mais próximo de nós, presenciando seus últimos instantes.

Momentos assim nos confrontam com a brevidade da vida. A Palavra de Deus nos ensina que o homem é como um sopro, como a neblina que logo se dissipa (Salmos 144:4; Tiago 4:14).

Isso nos mostra que não temos controle sobre o amanhã e que viver como se fôssemos eternos nesta terra é um erro grave.

Diante dessas experiências que vivemos, me surgiu diversos questionamentos inevitáveis: como está a nossa vida espiritual? Estamos preparados para a morte?

Muitos vivem com a aparência de piedade, mas sem profundidade no relacionamento com Deus. Vão à igreja por costume ou abandonam completamente a comunhão com os irmãos.

Outros até têm boas intenções, mas buscam compensar seus pecados com boas obras, acreditando que podem equilibrar a balança diante de Deus.

Porém, a Bíblia é clara ao afirmar que a salvação não vem das obras, mas é pela graça, por meio da fé em Cristo Jesus (Efésios 2:8-9).

Essa mentalidade de buscar méritos diante de Deus revela, na verdade, uma insegurança e incerteza quanto à própria salvação. É como se Cristo não fosse suficiente, como se a cruz precisasse da nossa colaboração.

No entanto, o evangelho nos assegura que a obra de Cristo é completa e suficiente. Em Jesus temos perdão, reconciliação e a certeza de vida eterna.

O apóstolo João escreveu: “Estas coisas vos escrevi, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” 1 João 5:13.

Essa certeza é um dom de Deus, sustentado pelo Espírito Santo que testifica em nosso coração que somos Seus filhos (Romanos 8:16).

Deus conhece nossa estrutura e sabe que somos pó (Salmos 103:14). Ele é misericordioso, mas também santo. Por isso, Ele nos chama à santidade, à vigilância, ao arrependimento contínuo.

Não para vivermos com medo da morte, mas com a paz de quem tem um Salvador. A morte, então, para o cristão, não é o fim, mas uma passagem. O apóstolo Paulo afirmou: “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” Filipenses 1:21.

A morte não avisa o dia nem a hora. E como nos lembra Hebreus 9:27, depois da morte vem o juízo. Por isso, o que fazemos com Cristo hoje define o nosso amanhã eterno.

Não basta vivermos de aparência, de obras, de herança religiosa. É preciso nascer de novo, viver pela fé, manter a lâmpada acesa.

Que possamos refletir com seriedade sobre como temos contado os nossos dias. Que eles sejam vividos com sabedoria, temor e fé verdadeira, firmados na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

E você? está pronto para se apresentar diante de Deus ou tem adiado a decisão mais importante da sua vida?

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