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Mostrando postagens de abril, 2025

ONDE ESTÁ O NOSSO ORGULHO? Na instituição ou na cruz de Cristo?

Hoje, ao abrir as redes sociais, me deparei com a seguinte publicação: À primeira vista, parece uma expressão de fé e gratidão. Porém, olhando com atenção e à luz da Palavra de Deus, percebemos algo preocupante: o foco maior da mensagem não está em Cristo e Sua obra redentora, mas sim em uma instituição, seus símbolos e realizações humanas. A Bíblia nos ensina claramente onde deve estar o verdadeiro motivo da nossa glória: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” Gálatas 6:14. Gloriar-se em denominações, tradições ou feitos humanos desvia nosso coração do verdadeiro centro do evangelho: a cruz de Cristo, onde fomos redimidos e reconciliados com Deus. Amar a igreja local é importante; ela é a reunião dos santos, o lugar onde somos edificados e servimos. Porém, quando o orgulho institucional supera o amor pela verdade do evangelho, entramos num caminho sutil, mas perigoso, que lev...

O HOMEM NAO NASCE BOM: A realidade do pecado na natureza humana.

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12 Jean-Jacques Rousseau, influente filósofo iluminista, afirmou certa vez: “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Essa ideia se espalhou amplamente nas bases do pensamento moderno, moldando a forma como muitas pessoas enxergam o comportamento humano. Contudo, essa visão está em completo desacordo com o ensino bíblico. A Bíblia é clara: o homem nasce em pecado. Ele não é corrompido apenas pelas influências externas, mas carrega dentro de si uma natureza caída que o inclina para o mal desde o nascimento. O Salmos 51:5 declara: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” Isso não significa que o ato da concepção é pecaminoso, mas que a natureza do ser humano já é marcada pelo pecado desde o início de sua existência. Em Romanos 3:10-12 afirma: “Não há justo, nem um sequer. Não há ning...

COMO O AMOR SACRIFICIAL DE CRISTO DEVE MOLDAR O AMOR ENTRE MARIDO E ESPOSA?

Em nossos dias, o amor é frequentemente reduzido a sentimentos passageiros e interesses pessoais. Muitos casais se unem buscando apenas a realização de desejos próprios e1 quando surgem dificuldades, sentem-se autorizados a desistir. A cultura atual valoriza a felicidade instantânea e rejeita o sofrimento como parte natural do crescimento. Nesse cenário, o verdadeiro significado do amor é distorcido, afetando profundamente a maneira como marido e esposa se relacionam. O casamento cristão, porém, é chamado a refletir uma realidade muito mais elevada: o amor sacrificial de Cristo. Quando o apóstolo Paulo escreve que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efésios 5:25), ele não apresenta um ideal inalcançável, mas o padrão que deve moldar cada gesto, decisão e palavra dentro do lar. O amor que Cristo demonstrou é doação, renúncia e compromisso, mesmo diante da ingratidão e da dor. Amar de maneira sacrificial significa escolher o bem do outr...

PÁSCOA: A vitória da vida sobre a morte.

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” 1 Coríntios 15:20 Hoje celebramos o maior acontecimento da história: a ressurreição de Jesus Cristo! A cruz não foi o fim. O túmulo vazio é a prova de que a morte foi vencida, o pecado foi derrotado e a vida triunfou. Cristo vive — e porque Ele vive, nós também viveremos (João 14:19). A Páscoa é muito mais do que um evento no calendário. É a celebração da nova vida que nos foi dada. Por Sua morte, fomos reconciliados com Deus; por Sua ressurreição, fomos justificados (Romanos 4:25). Não comemoramos apenas um fato histórico, mas uma realidade viva que transforma o nosso presente e garante a nossa eternidade. Em um mundo que valoriza ovos de chocolate, coelhinhos e tradições vazias, nós celebramos a vitória do Cordeiro de Deus. Não nos curvamos diante da cultura, mas diante do trono do Cordeiro que foi morto e reviveu para sempre (Apocalipse 5:12-13). A cruz nos lembra do preço; o túmulo vazio nos...

A VERDADEIRA PÁSCOA: Celebrando a libertação em Cristo.

“Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.” 1 Coríntios 5:7b A Páscoa é, para o cristão, uma celebração carregada de significado espiritual. Desde o Antigo Testamento, ela foi instituída por Deus como um memorial da libertação do povo de Israel da escravidão do Egito (Êxodo 12:1-30).  Naquela noite histórica, o sangue do cordeiro sem defeito, aspergido nas portas das casas, livrou os primogênitos da morte. Este ato poderoso não era apenas um evento momentâneo, mas uma sombra do que viria a ser a maior libertação: a salvação eterna através do sacrifício de Jesus Cristo. Quando o apóstolo Paulo afirma que “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi sacrificado por nós” 1 Coríntios 5:7b, ele revela que a antiga celebração encontra seu verdadeiro e pleno cumprimento em Jesus. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29), cuja morte e ressurreição nos concedem vida eterna. Por meio do Seu sangue derramado, fomos libertos da escravidão do pecado e da condenaç...

A IRA E O RELACIONAMENTO PODEM DESTRUIR UM CASAMENTO? Como vencer-lhes biblicamente?

Vivemos em uma sociedade marcada pela impaciência, individualismo e crescente intolerância. Nos relacionamentos, especialmente no casamento, o ambiente de cobrança constante, a falta de diálogo e a dificuldade de lidar com frustrações têm aberto espaço para a ira e o ressentimento tomarem conta dos lares. Em tempos em que muitos preferem romper laços a restaurá-los, é essencial olhar para a Palavra de Deus e redescobrir o caminho do amor, do perdão e da reconciliação. O casamento foi instituído por Deus como uma aliança sagrada, onde duas pessoas imperfeitas se comprometem a refletir o amor de Cristo. No entanto, a convivência diária traz à tona não apenas virtudes, mas também falhas, feridas e limitações humanas. Quando a ira e o ressentimento não são tratados biblicamente, tornam-se como veneno silencioso, capaz de destruir a confiança, a comunicação e o afeto entre marido e esposa. A Bíblia nos orienta a perdoar como Cristo nos perdoou (Colossenses 3:13). Perdoar nas brigas do casam...

VIGILÂNCIA CONTRA A TENTAÇÃO: Guardando os olhos, mente e coração.

Desde a criação, Deus fez o homem e a mulher de forma distinta, com características próprias. Essas diferenças, quando mal direcionadas, podem ser exploradas pelo inimigo para nos levar à tentação. O homem, de maneira geral, é mais suscetível à tentação pelo que vê, enquanto a mulher tende a ser mais influenciada pelo que imagina. Satanás, conhecendo essas vulnerabilidades, utiliza estratégias específicas para tentar cada um, levando ao pecado e à separação de Deus. A Bíblia nos ensina que a tentação não é pecado em si, mas ceder a ela é. Tiago 1:14-15 nos adverte: "cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." Isso mostra que o pecado começa dentro de nós, nos desejos do coração e da mente. Para os homens, a tentação frequentemente vem pelo olhar. Jó compreendeu isso e tomou uma atitude radical: "Fiz aliança com meus olhos de não olhar co...

QUANDO A VERDADE CONFRONTA: Críticas, rejeição e o chamado à unidade no corpo de Cristo.

“Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” Romanos 12:18 Um dos grandes desafios da caminhada cristã surge quando, após muitos anos servindo fielmente em uma determinada igreja, o Senhor abre os olhos espirituais de alguém, permitindo enxergar distorções doutrinárias, práticas legalistas ou ausências da centralidade do evangelho. Essa pessoa ou familiar, movida por oração e convicção, decide trilhar um novo caminho, buscando uma igreja que pregue fielmente as Escrituras e viva com profundidade o evangelho da graça. No entanto, esse passo muitas vezes desencadeia uma dolorosa ruptura com a antiga comunidade, marcada por julgamentos, rejeição e até acusações de apostasia. É comum que igrejas que se consideram "detentoras da verdade" olhem para seus ex-membros com desdém ou desprezo, tratando-os como desviados ou infiéis. O vínculo outrora fraterno é quebrado. A amizade é cortada. Os nomes são ignorados. Os relacionamentos são congelados. A crítica...

A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA E NÃO PELAS ÁGUAS.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”  Mateus 11:28 Muitos cristãos sinceros vivem uma fé pesada, marcada por incertezas, angústias e um fardo de culpa que parece não ter fim. Isso acontece, em grande parte, por causa de ensinos distorcidos sobre a salvação, o batismo, o pecado e o perdão de Deus. Uma das doutrinas que mais aprisionam a alma é a que ensina que o perdão dos pecados e a salvação são alcançados apenas através do batismo em águas. Embora o batismo seja um mandamento bíblico e uma bela representação pública da fé em Cristo, ele não é o meio pelo qual os pecados são perdoados. A Bíblia ensina com clareza que o perdão dos pecados é resultado da fé na obra redentora de Jesus Cristo, e não da imersão em um tanque. Em Efésios 2:8-9 é taxativo: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Quando alguém entende que precisa “merecer” o perdão através d...

O PESO DA RELIGIOSIDADE: O fardo que Cristo nunca colocou sobre nós.

Muitas pessoas vivem sob um peso desnecessário da religiosidade, acreditando que sua aceitação diante de Deus depende do cumprimento de rituais, tradições e exigências impostas por instituições religiosas. Esse fardo, ao invés de trazer descanso e segurança, gera medo, culpa e um constante sentimento de insuficiência. Mas essa nunca foi a vontade de Deus para nós. A religiosidade vazia não é um fenômeno novo. Nos tempos de Jesus, os fariseus impunham um sistema legalista sobre o povo, adicionando inúmeras regras além da Lei de Deus. Em Mateus 23:4, Jesus denunciou essa prática, afirmando que eles colocavam fardos pesados sobre os ombros dos outros, mas nem sequer ajudavam a carrega-los. A religiosidade baseada em méritos e obrigações humanas apenas aprisiona as pessoas, impedindo-as de desfrutar da verdadeira liberdade em Cristo. Muitos vivem ansiosos, tentando ser “bons o suficiente” para Deus, sem perceber que jamais poderão alcançar a perfeição por conta própria, como nos lembra Rom...

DO RIACHO À FONTE: A maturidade da fé.

“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1:6. Esses dias estive refletindo sobre o caminho que trilhamos dentro do contexto religioso em que vivemos por tantos anos. Durante muito tempo, acreditávamos que estávamos no caminho certo, fazendo tudo conforme o que nos era ensinado. Seguíamos doutrinas, práticas e tradições com sinceridade de coração, sem imaginar que, em muitos aspectos, vivíamos uma fé limitada, presa a estruturas humanas e, por vezes, desconectadas da essência do evangelho. Mas chegou um tempo em que Deus, pela Sua graça, abriu os nossos olhos. Foi como se uma luz fosse acesa dentro de nós. Começamos a perceber erros, exageros, omissões — coisas que antes pareciam normais, mas que passaram a nos incomodar profundamente. Com isso, veio o afastamento. Uma separação que não foi fácil, mas necessária. E, vez ou outra, surge a pergunta: “Por que Deus, mesmo depois de nossa conversão, permitiu q...

O COMPROMISSO COM A PUREZA.

“Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?” Jó 31:1. O capítulo 31 de Jó é um dos textos mais ricos das Escrituras sobre integridade e santidade. Neste versículo, Jó declara um compromisso solene com a pureza, mostrando sua determinação em manter um coração e um olhar puros diante de Deus. Esse compromisso de Jó reflete um princípio importante para todos os crentes, especialmente em um mundo saturado de impureza e tentações visuais. O capítulo 31 é uma defesa final de Jó, onde ele reafirma sua inocência e retidão. Ele lista uma série de princípios morais e espirituais que guiavam sua vida, declarando que não havia cometido pecado que justificasse o sofrimento que enfrentava. No versículo 1, ele menciona um pacto que fez com seus olhos, uma decisão consciente de evitar a lascívia e o desejo impuro. A palavra “aliança” sugere um pacto solene, um compromisso inquebrável. Jó está dizendo que tomou uma decisão firme e consciente de controlar seu olhar para não alimenta...

TOLERÂNCIA OU CUMPLICIDADE? O limite entre amor e conivência.

No mundo atual, onde o relativismo tem ganhado cada vez mais espaço, a linha entre tolerância e cumplicidade se torna cada vez mais tênue. Como cristãos, somos chamados a amar o próximo, mas também a permanecer fiéis à verdade da Palavra de Deus. No entanto, até que ponto nossa tolerância reflete o amor de Cristo e quando ela se torna conivência com o pecado? Jesus sempre demonstrou amor e misericórdia pelos pecadores, mas jamais compactuou com o pecado. Ele perdoou a mulher adúltera, mas disse: “Vá e não peque mais” João 8:11. Da mesma forma, ao sentar-se com publicanos e pecadores, Ele não os incentivava a permanecer em seus caminhos errados, mas lhes oferecia a transformação que só Ele poderia dar. Tolerância verdadeira não significa apoiar ou validar o erro, mas sim agir com paciência e graça, apontando para a verdade. A Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor (Efésios 4:15), o que significa que não podemos distorcer o evangelho para agradar a cultura ou evitar confrontos. Dev...

CASCA RELIGIOSA: Quando a aparência de santidade esconde um coração vazio.

Muitos vivem sua fé como uma fachada bonita, cheia de palavras corretas, costumes respeitáveis e uma rotina religiosa inquestionável. Aos olhos dos outros, são espiritualmente “felizes”, corretos, firmes. Mas por trás dessa aparência, há uma alma cansada, seca, distante de Deus. Sentem que algo está errado, sabem que precisam de mais — mais presença de Deus, mais intimidade, mais verdade —, mas permanecem paralisados. Presos em estruturas religiosas que mais sufocam do que libertam, vivem numa prisão invisível que os impede de crescer, reagir, romper. Essa é a realidade de muitos que foram anestesiados espiritualmente e seguem dia após dia fingindo uma plenitude que não têm. Essa condição espiritual não é nova. Jesus já alertava sobre os fariseus, que honravam a Deus com os lábios, mas tinham o coração longe d’Ele (Mateus 15:8). O apóstolo Paulo, ao escrever a Timóteo, descreveu os que têm aparência de piedade, mas negam o poder dela (2 Timóteo 3:5). São pessoas que sabem que Deus exis...

FEMINISMO X FEMINILIDADE CRISTÃ: Um estudo crítico.

Vivemos em uma sociedade em que o feminismo tem sido amplamente promovido como um ideal de libertação e empoderamento feminino. No entanto, essa ideologia tem se infiltrado nas igrejas, influenciando negativamente os relacionamentos e o casamento. Muitas mulheres cristãs, absorvendo esses princípios seculares, acabam resistindo ao papel bíblico da esposa, assumindo uma postura de domínio sobre o marido e minando a estrutura estabelecida por Deus para o matrimônio. Mas qual é a perspectiva bíblica sobre o papel da mulher e como as cristãs podem viver a feminilidade segundo os princípios de Deus? O feminismo, especialmente em suas ondas mais recentes, busca igualdade não apenas de direitos, mas também de papéis entre homens e mulheres. O discurso de "independência feminina" muitas vezes desvaloriza o casamento, a maternidade e o papel do marido como líder do lar. Isso tem gerado uma série de problemas dentro dos lares cristãos: Resistência à submissão bíblica: Muitas esposas, ...

"MEU CORPO, MINHA REGRA": Um engano da cultura moderna à luz da bíblia.

Vivemos em uma sociedade que exalta a autonomia individual como o maior bem da existência humana. Frases como "meu corpo, minha regra" tornaram-se lemas para justificar qualquer tipo de escolha pessoal, sem considerar princípios morais ou espirituais. Mas será que essa visão é compatível com os ensinamentos bíblicos? Será que realmente temos total autoridade sobre nossos corpos sem prestar contas a Deus? A Bíblia nos ensina que nossos corpos não nos pertencem de forma absoluta, mas são dádivas de Deus e devem ser usados para a Sua glória. O apóstolo Paulo é muito claro ao afirmar: “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês e que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a vocês mesmos? Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês” 1 Coríntios 6:19-20. Essa passagem desmonta a ideia de que temos liberdade absoluta sobre nossos corpos. Se pertencemos a Deus, nossa forma ...