No mundo atual, onde o relativismo tem ganhado cada vez mais espaço, a linha entre tolerância e cumplicidade se torna cada vez mais tênue.
Como cristãos, somos chamados a amar o próximo, mas também a permanecer fiéis à verdade da Palavra de Deus.
No entanto, até que ponto nossa tolerância reflete o amor de Cristo e quando ela se torna conivência com o pecado?
Jesus sempre demonstrou amor e misericórdia pelos pecadores, mas jamais compactuou com o pecado.
Ele perdoou a mulher adúltera, mas disse: “Vá e não peque mais” João 8:11. Da mesma forma, ao sentar-se com publicanos e pecadores, Ele não os incentivava a permanecer em seus caminhos errados, mas lhes oferecia a transformação que só Ele poderia dar.
Tolerância verdadeira não significa apoiar ou validar o erro, mas sim agir com paciência e graça, apontando para a verdade.
A Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor (Efésios 4:15), o que significa que não podemos distorcer o evangelho para agradar a cultura ou evitar confrontos.
Devemos ser luz em meio às trevas, não nos conformando com este mundo, mas sendo transformados pela renovação da mente (Romanos 12:2).
Por outro lado, quando aceitamos práticas contrárias à vontade de Deus em nome de uma falsa tolerância, corremos o risco de nos tornarmos cúmplices do pecado.
A Palavra nos alerta: “Não tenham parte nas obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz” Efésios 5:11.
O amor cristão não se trata de uma aceitação irrestrita, mas de um compromisso com a verdade que liberta.
Ser tolerante, à luz da Bíblia, significa acolher as pessoas sem abrir mão dos princípios da fé. É possível amar sem aprovar o pecado, assim como Cristo fez.
Nosso papel é ser instrumentos de Deus para anunciar a verdade com amor e mansidão, sem medo de rejeição ou oposição.
Diante disso, reflita: sua postura diante do pecado tem sido de verdadeira tolerância, buscando restaurar em amor, ou de cumplicidade, por medo de desagradar os outros?
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