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APLAUDINDO A INIQUIDADE: Quando a morte é celebrada e a vida é desprezada.

Tenho insistido sempre neste ponto: as redes sociais e a comunicação imediata potencializam reações humanas de forma intensa, algumas de compaixão genuína, outras, infelizmente, de escárnio e crueldade.

Recentemente, isso ficou claro com a morte de Charlie Kirk, ativista conservador nos Estados Unidos. Após seu assassinato em pleno discurso, o que chocou ainda mais não foi apenas a violência, mas a reação de muitos: pessoas comemoraram a tragédia nas redes sociais, como se a perda da vida de um homem fosse motivo de festa.

Isso mostra até que ponto a iniquidade tem sido aplaudida em nossa geração. A Palavra de Deus já nos alertava sobre esse cenário. O apóstolo Paulo escreveu: “Ora, eles, conhecendo a sentença de Deus de que são passíveis de morte os que praticam tais coisas, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Romanos 1:32).

Ou seja, o pecado não apenas é praticado, mas também celebrado. Aplaudir a iniquidade é tão grave quanto cometê-la. Mas algo curioso também aconteceu nesse episódio: através da morte de Charlie Kirk, muitos passaram a refletir sobre os limites do discurso ideológico. 

Ao verem a celebração da morte, alguns decidiram abandonar seu apoio à esquerda política, entendendo que uma postura que aplaude a violência não condiz com valores de paz, humanidade e amor. Isso revela uma verdade espiritual: Deus pode usar até mesmo tragédias para expor corações e trazer à luz o contraste entre trevas e luz.

Na Bíblia, temos um exemplo semelhante em Atos 7, com a morte de Estêvão. Enquanto ele era apedrejado, muitos aprovavam a violência, inclusive Saulo, que guardava as capas daqueles que o apedrejavam.

Porém, aquele episódio marcou profundamente a história de Saulo, que mais tarde se tornaria Paulo, o maior missionário da igreja primitiva. A morte de um servo de Deus expôs a dureza de corações, mas também abriu caminho para transformação.

Hoje não é diferente. Quando uma sociedade celebra a morte e despreza a vida, revela sua falência moral e espiritual. Mas, ao mesmo tempo, esse contraste pode despertar outros para enxergarem que a verdadeira paz não se encontra em ideologias, mas em Cristo. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

Portanto, o caso de Charlie Kirk nos desafia a refletir: vamos ser parte da multidão que aplaude a iniquidade ou vamos viver e anunciar o evangelho da vida, que preza a dignidade de cada pessoa, mesmo daqueles com quem discordamos?

Quando você vê a sociedade celebrando a morte, sua reação é de se conformar com a frieza do mundo ou de se posicionar com ousadia para defender a vida e testemunhar do amor de Cristo?

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