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A CULTURA DO "SEJA VOCÊ MESMO": Quando a autenticidade mata a santidade.

Vivemos em uma época onde a frase "seja você mesmo" se tornou um mantra cultural. A ideia de autenticidade, autoaceitação e liberdade para viver sem restrições externas parece atraente e até libertadora.

No entanto, quando essa mentalidade é aplicada sem discernimento, ela pode se tornar uma armadilha perigosa, afastando-nos da santidade e nos levando a um estilo de vida centrado no ego, em vez de em Deus.

A Bíblia nos ensina que o coração humano, por si só, é enganoso e corrupto (Jeremias 17:9). Isso significa que simplesmente seguir nossos desejos naturais pode nos conduzir ao pecado e à rebeldia contra Deus.

Assim, a cultura moderna promove a ideia de que devemos abraçar nossa identidade sem restrições morais, ignorando o chamado divino para nos transformarmos à imagem de Cristo.

O apóstolo Paulo nos exorta em Romanos 12:2: "E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

A verdadeira liberdade não está em sermos escravos de nossas vontades, mas em sermos moldados pela Palavra de Deus e guiados pelo Espírito Santo.

A cultura do "seja você mesmo" frequentemente exalta o relativismo moral, onde cada um define sua própria verdade. Mas a santidade exige renúncia, obediência e uma busca sincera pela vontade de Deus.

Jesus não nos chamou para permanecermos os mesmos, mas para sermos regenerados, deixando para trás a velha natureza e nos revestindo da nova, criada segundo Deus em justiça e santidade.

Quanto à maneira antiga de viver, vocês foram instruídos a deixar de lado a velha natureza, que se corrompe segundo desejos enganosos, a se deixar renovar no espírito do entendimento de vocês, e a se revestir da nova natureza, criada segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Efésios 4:22-24.

A questão central não é simplesmente se devemos ser autênticos, mas qual identidade estamos refletindo: a de um mundo caído ou a de Cristo? Estamos vivendo para glorificar a Deus ou apenas para satisfazer nossas próprias vontades?

Se a cultura nos diz que a felicidade está em seguir o coração, a Palavra de Deus nos ensina que a verdadeira plenitude está em segui-lo. Em qual voz você tem depositado sua confiança? No eco do mundo ou na verdade eterna de Deus?

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