A busca por posição, honra, status ou reconhecimento dentro da igreja pode se tornar um grande perigo para a vida cristã.
Quando o desejo por cargos ministeriais ou títulos se sobrepõe ao verdadeiro chamado de servir, corre-se o risco de transformar o ministério em uma plataforma de autopromoção, em vez de uma expressão genuína de amor a Deus e à comunidade.
Jesus ensinou que a grandeza no Reino de Deus não está na posição que ocupamos, mas na disposição de servir.
Em Marcos 10:43-45, Ele diz: “Quem quiser tornar-se grande entre vocês será esse o que serve; e quem quiser ser o primeiro entre vocês será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Esse ensino confronta a mentalidade humana de status e prestígio, apontando que o verdadeiro líder espiritual não busca reconhecimento, mas se coloca à disposição para edificar os outros.
Infelizmente, quando a posição se torna mais importante do que o serviço, podem surgir problemas como disputas internas, inveja, orgulho e até mesmo desmotivação quando a pessoa não recebe a honra que esperava.
Isso desvirtua o propósito do ministério cristão, que deve ser voltado para o crescimento do corpo de Cristo e não para a exaltação pessoal.
O apóstolo Paulo também nos alerta sobre essa questão em Filipenses 2:3-4: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.”
A verdadeira espiritualidade não está no título que carregamos, mas na nossa disposição em amar, servir e edificar a igreja com humildade.
Diante disso, é importante refletir: o que motiva seu serviço a Deus? É o desejo de honrar a Deus ou a busca por reconhecimento, posição ou ser honrado?
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