Os modernistas, dentro do liberalismo teológico, geralmente ensinam que a Bíblia contém a Palavra de Deus, mas não é, em si, a Palavra de Deus em sua totalidade.
Essa visão implica que as Escrituras são um registro da experiência humana com Deus e que certos trechos podem conter erros históricos, culturais ou doutrinários.
Assim, caberia ao leitor, com auxílio da razão e da experiência, discernir o que realmente é “Palavra de Deus” e o que seria apenas influência humana.
Por outro lado, o cristianismo tradicional e conservador defende que a Bíblia é a Palavra de Deus, plena, inerrante e inspirada pelo Espírito Santo em sua totalidade (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:20-21).
Isso significa que não apenas partes das Escrituras são divinamente inspiradas, mas toda a revelação é confiável e autoritativa para a fé e a prática cristã.
A diferença fundamental entre essas visões está na autoridade das Escrituras. Se a Bíblia apenas contém a Palavra de Deus, então há margem para rejeitar ou reinterpretar partes dela conforme a cultura ou a razão humana.
Se, porém, é a Palavra de Deus, ela tem autoridade suprema e imutável sobre todos os aspectos da vida e da fé.
Afinal, se a Bíblia não fosse totalmente a Palavra de Deus, quem teria autoridade para decidir quais partes são divinas e quais não são?
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