A vida cristã é como uma jornada de semeadura constante. Somos chamados a plantar, mesmo quando o solo parece seco, mesmo quando os olhos não enxergam o fruto, mesmo quando o coração sente o peso da espera.
É na fé que semeamos, não por vista, mas por confiança no Deus que faz germinar sementes em desertos e florescer esperança em tempos de incerteza. O apóstolo Paulo nos encoraja: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” Gálatas 6:9.
Essa promessa nos lembra que cada gesto de fé, cada oração feita em silêncio, cada lágrima derramada diante de Deus não é em vão. Deus vê cada semente lançada no solo da obediência e do amor.
Semeamos em fé quando perdoamos, mesmo sem sermos compreendidos. Semeamos quando ofertamos, mesmo com pouco. Semeamos quando cremos, mesmo sem ver. É essa fé que agrada a Deus (Hebreus 11:6), pois revela um coração que confia mais nas promessas do Senhor do que nas circunstâncias do presente.
A gratidão, por sua vez, é o fruto da colheita espiritual. Quando vemos os milagres surgindo, os caminhos se abrindo, a paz nos envolvendo e a provisão alcançando o nosso lar, entendemos que tudo aquilo nasceu das sementes lançadas com fé.
A colheita do amanhã é resposta da fidelidade de Deus à semeadura do hoje. “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” Salmos 126:5. Mas mesmo antes da colheita, a gratidão já deve estar presente.
Gratidão por confiar em um Deus soberano. Gratidão por saber que Ele está no controle, mesmo quando os resultados ainda não chegaram. A fé semeia com esperança; a gratidão rega com louvor.
Talvez hoje você esteja semeando em lágrimas, esperando algo que não chegou, orando por algo que parece impossível. Não desista. Deus é especialista em transformar sementes de fé em colheitas abundantes.
Continue plantando esperança, continue confiando. O tempo da colheita chegará, e será um tempo de celebração, louvor e gratidão. O que você planta com fé hoje será colhido com gratidão amanhã, no tempo perfeito de Deus conforme o Seu querer.
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